Entrevista com Claudeir Covo
Claudeir Covo é um dos mais famosos ufólogos nacionais. Pesquisa o Fenômeno UFO há 34 anos. Um dos pesquisadores do Caso Varginha, juntamente com os Ufólogos Ubirajara Franco Rodrigues e Vitório Pacaccini. Pesquisou também outros casos como a Sonda de Capão Redondo e vários outros. Possui largo conhecimento em análise de fotografias e vídeos, sendo freqüentemente chamado pelas emissoras de televisão para análises de fitas com conteúdo Ufológogico.
Foto tirada no Primeiro Fórum Mundial de Ufologia, na LBV, em Brasília (Dez/97).
Dados Pessoais e Formação Acadêmica
1. Data e local de nascimento
Nasci em São Paulo, no Bairro do Ipiranga, em 09.06.50, às 23:00 horas
2 - Formação acadêmica
Cursando a FEI (Faculdade de Engenharia Industrial), em 1975 me formei em Engenharia Eletrônica, em 1977, me formei em Engenharia de Produção e em 1978, me formei em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Quando eu fiz a unificação das carteiras no CREA, recebi o título final de Engenheiro Eletricista.
3 - Local onde reside atualmente
Atualmente, resido à Rua Antônio Marcondes, 70, no Ipiranga,
São Paulo. Para enviar correspondências, é melhor usar a Caixa
Postal 42.700, Ipiranga, CEP 04299-970. Meu endereço
eletrônico: [email protected]
Dados Sobre a vida de pesquisador
1. Quando começou seu interesse pelos Casos Ufológicos?
Em 1966, com 16 anos de idade. Foi quando eu li que astronautas foram seguidos por objetos discoides quando estavam em órbita da Terra.
2. Atualmente, você é representante de quantas instituições (nacionais e internacionais), que fazem pesquisas dos Fenômenos Paranormais/ Ufológicos?
Sou presidente do INFA - Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais, uma entidade sem fins lucrativos, legalmente constituída e oficialmente registrada em Cartório. Sou Diretor Estadual da MUFON para o Estado de São Paulo. Sou co-editor da Revista UFO e da Revista UFO Especial e também sou colaborador da Revista Planeta
3. Qual foi o caso mais intrigante que você já pesquisou?
Nesses 32 anos de Ufologia, pesquisei mais de 10.000 casos ufológicos e também parapsicológicos. Algumas dezenas de casos foram muito intrigantes, mas os mais importantes foram o Caso Varginha, ocorrido em 20.01.96 e A Noite Oficial dos OVNIs, ocorrida em 19.05.86, onde houveram grandes envolvimentos de militares.
4. Você já presenciou algum fenômeno Anômalo?
Em 31.12.81, no fim do dia, em Porto Ferreira, Interior de São
Paulo, vi um objeto em forma de charuto, com as pontas
afuniladas. Durante quase 2 minutos pude acompanhar o objeto com
o binóculo, até sumir na linha do horizonte. Quase 10 anos
depois, em 21.07.91, em Iporanga, Sul de São Paulo, por volta
das 22:00 horas, vi e fotografei por 4 vezes um pequeno objeto,
com o diâmetro aproximado de 1 metro e estava a uns 800 m de
distância. Tinha a cor amarela-avermelhada.
5. Nas suas pesquisas no ramo da Ufologia, qual a que você julga a mais importante?
Desde que eu comecei a pesquisar, eu
adotei a Ufologia Científica, principalmente pela minha
formação, apesar de pesquisar também a Ufologia Mística. A
mais importante é a linha científica, pois através dela é que
o fenômeno vai ser comprovado e aceito como ciência. Eu apenas
sou contra o fanatismo, pois além de estragar o trabalho sério
dos pesquisadores, acabam levando as pessoas para o fundo do
poço.
6. Qual o caso, tanto nacional, quanto internacional, você acha que é o mais importante da casuística ufológica.
Concordo plenamente com uma revista italiana que recentemente fez uma pesquisa com os leitores e divulgou o Caso Roswell como o número um do nosso Planeta
7. O que você acha do Caso
Varginha. Onde estão os alienígenas capturados?
Como também participei das pesquisas do
Caso Varginha, à convite do meu amigo e irmão Ubirajara Franco
Rodrigues, não tenho dúvidas que os militares capturaram pelo
menos duas estranhas criaturas, as quais foram levadas para a
Unicamp, em Campinas. Hoje, o Dr. Fortunato Badan Palhares só
tem as lâminas com pequenos pedacinhos das vísceras dessas
criaturas. Até dezembro/96, os corpos dos seres estavam na
Unicamp. Depois disso, não conseguimos saber de mais nada. Dizem
que enviaram para os Estados Unidos, mas isso nós não temos
certeza. O Caso Varginha é importantíssimo, pois estive frente
a frente com vários militares que participaram das várias
operações e nos confidenciaram detalhes. A revista italiana
citada acima publicou o Caso Varginha como sendo o número dois
do Planeta. Por incrível que pareça, a Imprensa internacional
deu muito mais valor para o Caso Varginha do que a Imprensa
nacional.
8. Um dos casos mais recentes que você pesquisou, foi o da Sonda de Capão Redondo. Fale-nos um pouco sobre como estão as pesquisas.
O início deste ano foi bem agitado aqui
em São Paulo, com a manifestação de várias sondas. A sonda de
Capão Redondo, a Sonda de Jardim Ângela, a Sonda de Santo
André e a Sonda de Jundiai. Alguns filmes e algumas fotos foram
interessantes, mas o grande problema é o Planeta Vênus que
acaba confundindo o leigo. Só este ano já recebi 12 filmagens
de Vênus. Vênus está bem visível do lado Leste, um pouco
antes do Sol nascer. Também tenho sido constantemente procurado
pela Imprensa.
9. Você acredita na presença de seres intraterrenos ?
Eu não acredito em seres
intraterrestres, pois o núcleo do nosso Planeta é muito quente.
Acredito que seres extraterrestres ocupam cavernas na superfície
do Planeta e acabam sendo confundidos por intraterrestres.
10. E o suposto Chupacabras realmente existe, ou é somente algum animal que a zoologia ainda não tem catalogada?
Nos últimos três anos pesquisei
vários casos de Chupacabras, acompanhando os veterinários do
Zoológico de Sorocaba, da USP e do Instituto Biológico. Todos
esses animais foram atacados por cachorro do mato, onça
suçuarana, jaguatirica e o morcego desmodonte (desmodontídeo).
No congresso realizado pelo Rafael Cury no ano passado, os
ufólogos presentes chegaram à conclusão de que 98% dos casos
não tinha nada de extraterrestre. Os 2% restantes ficaram em
aberto, na possibilidade de serem animais mutilados por
tripulantes de discos voadores, com as suas características bem
definidas. O homem está quebrando o equilíbrio ecológico do
Planeta, desmatando e realizando grandes queimadas, reduzindo o
"habitat" desses animais, os quais estão saindo do seu
território para encontrar comida nas fazendas. Importantíssimo:
ninguém viu um disco voador pousar, sair lá de dentro um bicho
peludo, atacar cabras ou ovelhas e retornar ao objeto.
Infelizmente, a Imprensa se aproveitou da onda e distorceu uma
série de fatos para venderem a matéria.
11. O que você acha da suposta queda
de um UFO em Tunguska ?
Acredito na possibilidade de ter ocorrido a explosão de uma nave
nos céus da Sibéria, no início deste século. Em 1988, estive
com Sergey Bulantesev, o qual esteve no local da explosão por
duas vezes. Ele entrevistou muitas pessoas e muitos viram naquele
mesmo dia, na hora do almoço, uma segunda nave, com se estivesse
procurando a primeira, que explodiu logo no amanhecer. Não
acredito em fenômeno físico, um meteoro ou um cometa por
exemplo, pois as testemunhas descreveram uma grande curva
realizada por aquele "objeto".
12. Fale-nos um pouco sobre as mensagens de "ASHTAR SHERAN ", você acredita que esse "comandante da frota estrelar" possa estar mandando mensagens para a Terra? Não será somente um caso de Transcomunicação Instrumental, ou então, algum "picareta" querendo aparecer na Ufologia?
Não só as mensagens de Ashtar Sheran,
mas todas as mensagens ditas extraterrestres, podem ser muito
bonitas, mas não acrescentam absolutamente nada. Não faz
sentido um extraterrestre viajar milhares de anos-luz para chegar
aqui e nos dizer que a bomba atômica é perigosa. Quase que na
totalidade, as mensagens ditas extraterrestres são frutos do eu
interior dos seres humanos. É o ego falando mais alto.
13. Para finalizar, fale-nos um pouco da história do INFA.
O INFA foi fundado em 12.10.94 por ufólogos veteranos. Realizamos uma reunião mensal aberta ao público, normalmente na última sexta-feira de cada mês, às 20:00 horas. Fazemos palestras, vigílias, discutimos assuntos ufológicos e divulgamos o nosso trabalho nos mais diversos órgãos da Imprensa. Na escolha do nome, evitamos usar a sigla UFO, OVNI, etc... e sim Fenômenos Aeroespaciais. Essa escolha foi feliz, pois teve mais respeito. Em apenas um ano, o INFA já era bem conhecido e respeitado. A própria Rede Globo, por mero engano, chegou a colocar o INFA em pé de igualdade com o INPE. A Diretoria do INFA ficou muito agradecida.
Claudeir Covo, nós da SSL Pesquisas de Fenômenos Paranormais, queremos agradecer a sua boa vontade em nos prestar esta entrevista. Estamos colocando os nossos serviços à sua disposição aqui em Juiz de Fora. O que você precisar, pode contar conosco.
Eu é que agradeço, em nome da
Diretoria do INFA.
SSL Pesquisas de Fenômenos
Paranormais Não é permitida a reprodução total ou
parcial dessa entrevista.